segunda-feira, 30 de março de 2009

A arte de comer – muito além de uma simples necessidade

Como temos em nosso quadro de colunistas alguém competente o suficiente para nos elucidar sobre gastronomia, a proposta aqui é ver o outro lado de uma boa alimentação. Não somente aquela meia-hora para “matar a fome”, mas um momento de desfrute do Homem Moderno, para parar, degustar algo, sempre muito bem acompanhado.

            O que seria do Homem Moderno sem uma boa refeição em um restaurante de seu agrado, em companhia de uma pessoa para uma boa conversa e uma boa bebida? Se o dever não o chama, aproveita então o tempo para um momento ímpar como este.

            Comer, como dito, não é somente para satisfazer a fome, mas um exercício de modernidade, de satisfação pessoal. Os que discordam desta idéia, podem continuar se servindo no bandejão achando que a qualidade está na quantidade. É claro que satisfazer a fome é importante, porém nem só disso vive o Homem Moderno.

            Uma rotina de sair do trabalho, almoçar com os colegas e voltar à labuta fica entediante e deve ser quebrada, no âmbito da modernidade urbana, com opções saudáveis (também para o espírito) e por um tempo para esquecer o restante e se concentrar no momento da refeição.

            Partindo de uma escolha perfeita de um bom restaurante, sem aqueles luxos neo-clássicos, rebuscados e pomposos. Preferir algo mais clean, mais zen, com opções para todos os gostos é o início de uma caminhada para se ter uma refeição dignamente moderna. A escolha do prato vem naturalmente, de acordo com o gosto pessoal, mas que, com certeza, será satisfeito com a carta do local escolhido.

Já ouvi em um restaurantezinho de 15 lugares em Nyhavn que caso esteja bem-alimentado é garantia de felicidade pelo dia todo.

            A escolha da companhia desempenha um papel muito importante também, cabendo a ela todo o tempo dedicado a conversas e ao momento desfrutado. Prefira alguém inteligente, que possa tanto entrar numa conversa descontraída quanto em algo mais sério. Caso não tenha algo à altura para acompanhar, lembre-se do velho “antes só do que mal-acompanhado”.

            Unindo estas duas opções com perfeição é garantia de um momento perfeito.

 

Boa Semana a todos.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Latas em Dica II

Apenas um modismo Metrossexual

O que tem de metropolitano ou mesmo hetero em apenas se seguir as modas determinadas pela sociedade? Buscar utilizar-se apenas das marcas ou grifes para se destacar? Alavancar grande parcela do tempo do dia-a-dia metropolitano atribulado com questões superficiais como diversos “métodos” para esconder a idade como cremes para rugas?
A resposta é simples e clara: Nada!
O Metrossexual no sentido restrito da junção do termo Metropolitano e Heterossexual apresenta sim intersecções com o Homem Moderno (inclusive destacadas por nosso editor) entretanto aquele modismo Metrossexual que enaltece questões levianas e desprendem do alicerce (a pedidos) da elegância , educação/conhecimento e estilo do Homem Moderno representa uma severa diferenciação.
Sendo assim , no que tange o dilema entre a modernidade homem e a produção dos modismos (neste caso os Metrossexuais), o metrosexualismo posta-se apenas como um termo (colocado de maneira errônea) para designar algumas peculiaridades de certas pessoas.
Cabe salientar que tais peculiaridades estão longe de ser modernas, metropolitanas ou mesmo em alguns casos heterosexuais (como podem ser percebidas nas dicas a seguir).

Dicas do Latas para o Homem Moderno

Usar calcinha da “namorada” – NÃO!!!
Pintar a unha – tá de brincadeira comigo né daqui a pouco você ta passando blush pra ficar com a bochechinha corada.
Escova na “franjinha”– Ahh para! Vai cortar os pulsos por que você é EMO.
Protese no “peitinho” – ta querendo parecer mais másculo para aparecer no clip do Village People nega?!

por: Ricardo "Latas" Latorre

segunda-feira, 23 de março de 2009

Metrossexualismo e o Homem Moderno - não há semelhan

Moda, moderno. Apesar de os radicais das palavras serem os mesmos, a etimologia comprova, elas não têm a mesma origem, somente têm raízes da mesma língua, o latim.

            O Homem Moderno é moderno desde que o mundo é mundo. Antes de haver a onda de metrossexualismo, o Homem Moderno já existia e já era um ícone da sociedade. Santos Dumont não era metrossexual, era tão somente, moderno.

            A moda entrou com força no universo masculino nas duas ultimas décadas, quebrando barreiras, vencendo preconceitos, o que concordo ser positivo. Não é por seguir uma tendência de vestuário que se pode dizer qual a opção sexual de cada um. Além do mais, se vestir bem (eu coloco a expressão correta, “bem” e não “na moda”) é uma das virtudes do Homem Moderno.

            Entretanto, o metrossexualismo adquiriu traços que fogem do escopo de somente moda e entra em um campo mais abrangente, se valendo de cosméticos, cuidados com pele, unhas, cabelos além do necessário. Dar valor a este tipo de cuidado não é, de forma alguma, o que o Homem Moderno preza. Isto é cuidar da aparência, um ponto considerável, mas longe de ser fundamental.

            Valorizar primeiramente a mente, os valores modernos (sem se esquecer de ter sólidas bases clássicas), o fino trato com as pessoas, as questões de elegância, de pensamento social, de entendimento do contexto em que está inserido são prioridades do Homem Moderno. Talvez, ao se preocupar com todos estes valores, não sobre tempo para a metrossexualidade, para os cuidados com a pele.

            Nós, Homens Modernos, não condenamos o uso de creminhos, esmaltes, cuidados com a aparência, somente não as adotamos em nosso repertório e deixamos bem claro que não se trata de modernidade o metrossexualismo. Cremos que seja mais um modismo e não uma modernidade, diferenciando até na etimologia das palavras.

domingo, 22 de março de 2009

Do Chef

Famintos e queridos leitores,

 

Começo minha coluna já de antemão agradecendo o convite para participar deste inovador blog, que na minha modesta opinião, dará o que falar! Apesar de contar com apenas uma semana de vida, percebo nas irreverentes colocações aqui feitas muita riqueza de opinião e conhecimento, com um “Q de clássico”, e ao mesmo tempo moderno, sempre recheado de um toque de humor. Esclareço que, embora tenha conhecido os Homens Modernos que aqui postam relativamente há pouco tempo, muito me orgulha ter um espaço reservado aos sábados. Aproveito também para enaltecer a importância das belas e queridas colunistas que escreverão na coluna “Opinião Delas”, a Má e a Fê.

Quando parei para pensar no assunto que trataria semanalmente neste espaço, me peguei refletindo no interesse real de quem estaria lendo nosso blog. De nada adiantaria escrever sobre assuntos que particularmente nos interessam, mas que em nada acrescentariam às pessoas. Nossa vontade (creio que minha opinião é compartilhada com os outros que aqui escrevem) é disseminar, ao mesmo tempo, conhecimento, informação, diversão e polêmica, temperados com “nossa bem-humorada elegância” – como bem escreveu o Rafinha – e das coisas boas da vida.

Falando em coisas boas da vida, falemos de comida! Primeiramente, e já polemizando um pouco, deixo claro que não sou um chef. Sou apenas um cozinheiro aprendiz, apaixonado pela culinária e suas particularidades. Como muito bem disse o gênio da cozinha espanhola, Santi Santamaría, cozinheiros são “homens e mulheres que, diante da natureza e dos fogões, possuem apenas duas mãos e o sentimento do mundo. Alguns cozinham maravilhosamente. Até temos vontade de chamá-los "chefes de cozinha".” Me interesso muito pela cozinha de um modo geral, de Escoffier (popularizou os métodos tradicionais da cozinha francesa há mais de um século) a Adrià (aclamado chef espanhol, que hoje comanda a cozinha vanguardista e molecular do El Bulli). Neste espaço, não seguirem nenhuma regra (homens modernos odeiam mesmice), nem tampouco falarei de coisas específicas ou rebuscadas demais.  Não se preocupe, a idéia é trazer algumas dicas das diversas cozinhas do mundo (das clássicas às contemporâneas), de bebidas, de cozinha brasileira (que eu admiro muito), curiosidades, e preparações para um homem moderno que trabalha, estuda, e nos tempos livres, desfruta de uma boa comida!

Tenham um ótimo final de semana!

Grande abraço,

Por: Mineiro

sábado, 21 de março de 2009

Extra Extra

Gravação realizada ontem, sexta-feira 21 de março!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Segui il tuo corso, lascia dir le genti

Começo a minha primeira coluna com esta máxima que, imagino, deve estar impregnada no espírito e na visão de mundo
de todo Homem Moderno com grades ambições:


Segue il tuo corso/ lascia dir le genti (em tradução livre: 'Siga o teu caminho, e deixa que as pessoas falem' - Dante Alighieri)


Isso já nos dizia o grande Florentino; e quanta sabedoria nessas palavras! Há tantos séculos, um dos maiores poetas em língua italiana já estava consciente e avisava-nos dos obstáculos que se colocam à frente do Homem Moderno. Porque não é sem muita incompreensão, zombaria e desdita que o Homem Moderno lança o seu desafio ao mundo.

Ou vocês acham que as camisas rosa slim-fit com dobras de manga sofisticadas são bem aceitas em todos os lugares? Ou acreditam que um Guru Moderno combina sua gravata vinho com camiseta preta sem ser chamado de michê? Ou que o Crítico, que como todo Homem Moderno pretende enterrar o Velho, ao dar um passo à frente e contribuir para a superação do conservadorismo, dos filmes western e das calças boca-de-sino, pode contar com ouvidos imparciais e realizar seu trabalho sem objeções reacionárias?

É para a realização de tal empresa que lançamos este grito! Por um mundo melhor, mais justo, em que a Nova Geração não tenha que pedir licença para girar a Roda da História.

Aos obstáculos em nosso caminho, respondemos com determinação. À zombaria dos pobres de espírito, acenamos com nossa bem-humorada elegância. À incompreensão das massas, entregamos a nossa indiferença.


Pela superação do Nike Shox, dos Carpenters e do macarrão instantâneo, é chegada a hora e colocamos nosso manifesto:


Homens Modernos do mundo, uni-vos!


por: Rafael Heredia

quarta-feira, 18 de março de 2009

Latas em Dica

Limite Moderno

É clara a existência de uma linha tênue entre a modernidade do homem e a sua exposição ao rídiculo.
É também evidente a procura pela definição de um padrão ao qual se aproxime de tal utópico limite.
Um fato, entretanto, que talvez não seja tão onipresente, é que a real modernidade do homem não apresenta em si uma lógica definida. A autenticidade é irracional.
As contradições e consonâncias entre o Clássico e Moderno (lembradas pelo nosso editor Palhuca), as semelhanças e diferenças entre os estilos contemporâneos ou mesmo as discussões acerca das tendências as quais estamos inseridos denotam nada mais nada menos que a atitulde do homem frente a sociedade.
Sendo assim, tal panorama da sociedade contemporânea nos leva de qualquer maneira a inferir alguns padrões (modas), mesmo que ilógicos, que identificam individuos ou grupos frente ao todo.
Neste âmbito, o Homem Moderno posta-se de maneira diferencial como o padrão-modelo de elegância, autenticidade e atitude.
Autenticidade? Elegância? Diferencial? Será que existe muito segredo em se usar por exemplo uma calça social, uma camisa, uma gravata e um sapato?
Para o Homem Moderno não existe em si segredo, mas sim o limite diferencial.
Ele é capaz de conciliar uma calça social risca-de-giz cinza de lã fria com uma camisa branca lisa de corte acinturado e uma gravata listrada de destaque (rosa é uma boa cor) utilizando um sapato preto clássico de maneira a destacar-se.
Enquanto o homem não moderno pode ser também diferenciado, entretanto no que tange o aspecto negativo do termo. Ele pode tentar se diferenciar usando uma calça de microfibra preta com risca-de-giz, uma camisa de cor escura e listrada , uma gravata com diversos detalhes e um sapato que parece tênis (as vezes até de emo por sinal).
Ai está o segredo!
Bom para tentar fugir de tal diferenciação negativa ai vão algumas dicas. Latas em dica:

Calça risca-de-giz e camisa listrada dificilmente combinam.

Calças de microfibra NÃO!!! Existem varias lãs frias e outros tecidos muito mais elegantes e que não são tão mais caros.

Gravatas listradas e camisas não devem disputar espaço; camisas listradas tendem a conciliar com gravatas menos “poluídas”; neste sentido gravatas lisas com um corte mais fino podem ser uma boa opção!

Sapatos são a “alma do negócio” procure investir neles: diferenciam o
Técnico de TI(sapato caramelo), o Segurança(sola de borracha, sem conotação negativa - a profissão exige) do Executivo Moderno (sola de couro, estilos clássicos são sempre uma boa opção...em alguns casos alguns bicos mas finos podem ser interessantes)


por: Ricardo "Latas" Latorre