Falamos muito aqui sobre a modernidade para o homem. Como se vestir de acordo com as tendências (coluna que o Latas está para entregar), culinária, carros que fazem uma imagem melhor, músicas e filmes modernos, enfim, tudo que um cidade como São Paulo, cosmopolita, pode oferecer de modernidade.
Entretanto, numa de nossas conversas, surgiu o assunto de que um Homem Moderno também tem um pé no passado, mais precisamente no que o remete ao clássico. Refiro-me ao clássico como o bom gosto da música, da história e da cultura, pois só entende a modernidade quem conhece o seu significado e suas raízes no que é considerado clássico.
Citando um exemplo inicial, podemos observar muitos homens voltando a usar coletes, daqueles de terno. O que seria isto senão um toque clássico ao visual do Homem Moderno. O próprio termo “terno” se refere a esta peça do vestuário. O terno é composto do paletó, da calça e dele, o colete.
Outros exemplos podem aparecer no mundo do cinema. De que adianta dizer que é moderno ao assistir “Watchmen” quando não se reconhece a sala de guerra, desenhada por Kubrick
Falar sobre a última publicação sem saber sobre a história por trás dela. Comentar o ultimo álbum de sua banda favorita, Homem Moderno, sem saber as influências trazidas. Ir ao museu ou galeria de arte moderna e tentar apreciar o que está lá sem ter a comparação com a arte clássica. Ir ao seu restaurante japonês favorito sem saber da história e da cultura clássica oriental por trás daquilo. É inútil tentar ser moderno assim.
O clássico estará presente na vida do Homem Moderno sempre, pois somente conhecendo as bases formadoras da cultura moderna, ou seja, o clássico, é que o homem terá consciência do que é ser moderno em sua essência. Ou o New Beetle ainda é um carro recém-lançado para você?
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